arrocho: s. m., acto de arrochar; pau curto arqueado para apertar a carga ao lombo das bestas; porrete; cacete; fig., opressão; rigor.
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publicado por Marco Gomes, em 02.10.09 às 15:20link do post | favorito

«O ministro turco dos Negócios Estrangeiros recusou hoje abrir os portos e os aeroportos aos cipriotas gregos, apesar de um ultimato europeu, e expressou impaciência perante a lentidão das negociações sobre a adesão da Turquia à União Europeia.» in [DN]

 

É difícil a Turquia não impor a sua (má) razão e chantagear. Pois, quem promove o ultimato também não tem problemas em chantagear quando os seus interesses estão em causa. Há quem afirme que é diplomacia eu chamar-lhe-ia outra coisa...


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publicado por Marco Gomes, em 22.09.09 às 18:03link do post | favorito

«"Se Deus o permitir" Jaime Silva vai sair» Paulo Portas dixit in [jn]


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publicado por Marco Gomes, em 16.09.09 às 22:11link do post | favorito

 Na albufeira do Torrão, o tom dominante nas suas águas é o tom esverdeado (imagens que retratam o que se escreve podem ser vistas aqui). Sendo assim, a Quercus realizou uma conferência de imprensa onde denunciou o crime ambiental que lá se assiste. Foi exigido ao Ministério Público o "apuramento"  das responsabilidades institucionais pelo estado horripilante daquelas águas e deixado um alerta às populações de Mondim e Celorico de Basto para que estas se deslocam a Amarante para verem o que de futuro se poderá tornar a "albufeira do Tâmega" com a construção da barragem de Fridão.

 

As fotos e os argumentos estão alojados aqui. Um sítio onde se expõe artigos e opiniões sobre o tema da exploração hidroeléctrica das águas, em foco sobre as do Tâmega, da autoria do Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega. Um movimento que luta contra a degradação das águas do Tâmega com a construção de mais quatro barragens para aquele rio. Fica aqui a referência para uma petição com o objectivo de salvar o rio Tâmega.

 

 


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publicado por Marco Gomes, em 09.09.09 às 16:06link do post | favorito

Apenas um pequeno apontamento sobre o interessante debate que aconteceu ontem entre Francisco Louçã e José Sócrates: num debate há que separar o discurso argumentativo da razão. José Sócrates com uma táctica retórica bem estuda e executada concentrou o cerne do debate num alegado "ataque à classe média" transcrito no programa eleitoral do Bloco de Esquerda, ganhando "tempo de debate" para não haver uma discussão sobre os verdadeiros temas (de Aquiles) da governação socialista. No entanto, este alegado argumento, ao nível da lógica, não faz sentido e prende-se numa pura alegação retórica porque se no programa eleitoral do Bloco de Esquerda está presente a efectivação da gratuitidade do Ensino e da Saúde, é claro que deduções fiscais sobre estes  é algo que não poderá existir (pois por hipótese não haveria necessidade de gastos por parte dos contribuintes). Por isso esta medida não pode ser consubstanciada num "ataque à classe média". 

Porém, é claro, que ao  exacerbar o poder retórico de José Sócrates, não destacando os aspectos essenciais do debate,  alegando uma vitória vácua e sem interesse programático no acontecimento de ontem, servirá para esconder as verdadeiras causas do "ataque à classe média" dos últimos anos, aquelas causas que não foram ontem verdadeiramente discutidas.

 

Fica aqui um resumo em vídeo do debate:

 

 

do que se fala: , , ,

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publicado por Marco Gomes, em 09.09.09 às 15:46link do post | favorito

 

summertime, Janis Joplin

do que se fala:

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publicado por Marco Gomes, em 08.09.09 às 16:59link do post | favorito

«Referente a dados de 2007, o relatório da OCDE mostra que o desemprego de longa duração (superior a seis meses) afecta 51 por cento dos desempregados portugueses com diploma universitário e idades entre os 25 e os 34 anos. Na média dos países da OCDE, esta taxa é de 42 por cento.» in [Esquerda.net]

 

É interessante que em Portugal, tanto se apregoe, por vezes como fundamento principal dos baixos salários existentes, a pouca qualificação profissional dos trabalhadores portugueses. De facto, possuímos um nível de qualificação baixo e taxas de escolaridade baixas em quase todos os níveis de ensino aliada a uma fraca e residual alternativa de ensino profissional  em Portugal.

Contudo, o mercado de trabalho, não absorve, ou custa a absorver, a mão-de-obra qualificada.

 

Parece um contra-senso estarmos num país, em que a competitividade é baixa (embora haja políticos e empresários que acreditam, ainda, que esta se eleve com uma redução no valor dos salários)  devido à existência de uma necessidade em qualificar a  mão-de-obra, não absorva a sua mão-de-obra qualificada.

Causa provável: a mentalidade dominante que mais vale um trabalhador não qualificado que se desenrasque num trabalho, que necessite de qualificação, do que um trabalhador qualificado, pois em causa está a (falsa) competitividade dos salários. 

Sendo assim, sem uma sociedade que implemente a política da qualificação da mão-de-obra qualificada e dos justos salários de pouco valerá o investimento na educação, o investimento em cursos técnico-profissionais ou o investimento em investigação e desenvolvimento. Como sempre, tudo se resume a uma questão de mentalidade.

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