arrocho: s. m., acto de arrochar; pau curto arqueado para apertar a carga ao lombo das bestas; porrete; cacete; fig., opressão; rigor.
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publicado por MAV, em 09.09.09 às 03:12link do post | favorito

Muitos são as temáticas que estão a ser debatidas ao longo desta pré-campanha para as eleições legislativas. Contudo, ninguém parece lembrar-se de algo que irá ocorrer nesta legislativa e que poderá assumir uma elevada relevância. Falo da revisão constitucional, que todos os partidos parecem ter esquecido.

O que propõem os partidos? Que alterações deverão existir?


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publicado por Rita, em 09.09.09 às 01:01link do post | favorito

Bem..com os comentários destes penso que terei um papel mais sentimentalista quando postar no blog!! E entenda-se este sentimentalismo não apenas como feminista, mas também porque ajudará a amenizar certas arrochadas que possam ser de um caríz mais  "agressivo".

Contudo, é com todo o gosto que, a partir de agora arrocharei!

 

Será que isto também pode ser entendido como um estado de espírito ou algo do género?!!

 

Obrigada pelo convite!


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publicado por Marco Gomes, em 08.09.09 às 16:59link do post | favorito

«Referente a dados de 2007, o relatório da OCDE mostra que o desemprego de longa duração (superior a seis meses) afecta 51 por cento dos desempregados portugueses com diploma universitário e idades entre os 25 e os 34 anos. Na média dos países da OCDE, esta taxa é de 42 por cento.» in [Esquerda.net]

 

É interessante que em Portugal, tanto se apregoe, por vezes como fundamento principal dos baixos salários existentes, a pouca qualificação profissional dos trabalhadores portugueses. De facto, possuímos um nível de qualificação baixo e taxas de escolaridade baixas em quase todos os níveis de ensino aliada a uma fraca e residual alternativa de ensino profissional  em Portugal.

Contudo, o mercado de trabalho, não absorve, ou custa a absorver, a mão-de-obra qualificada.

 

Parece um contra-senso estarmos num país, em que a competitividade é baixa (embora haja políticos e empresários que acreditam, ainda, que esta se eleve com uma redução no valor dos salários)  devido à existência de uma necessidade em qualificar a  mão-de-obra, não absorva a sua mão-de-obra qualificada.

Causa provável: a mentalidade dominante que mais vale um trabalhador não qualificado que se desenrasque num trabalho, que necessite de qualificação, do que um trabalhador qualificado, pois em causa está a (falsa) competitividade dos salários. 

Sendo assim, sem uma sociedade que implemente a política da qualificação da mão-de-obra qualificada e dos justos salários de pouco valerá o investimento na educação, o investimento em cursos técnico-profissionais ou o investimento em investigação e desenvolvimento. Como sempre, tudo se resume a uma questão de mentalidade.

do que se fala: , ,

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publicado por ronin, em 08.09.09 às 15:15link do post | favorito

 

 

 

Ronin

 


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publicado por MAV, em 08.09.09 às 14:58link do post | favorito

Não é muito habitual concordar com o Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, nem com a sua forma de estar na praça pública, mas o que hoje afirmou no fórum ‘Imigração Vs. Criminalidade - Políticas de Segurança’ vai totalmente de encontro ao que defendo.

Tem razão quando afirma que não é através da alteração do quadro penal, e nomeadamente pelo agravamento das penas que se poderá combater a criminalidade em Portugal (e em outros locais). Aliás, para quem conhecer minimamente a evolução histórica e teórica da criminologia, saberá que isso não faz sentido, ao contrário do que muitos políticos da "nossa praça" gostam de afirmar.

Outro aspecto que Marinho Pinto refere é o aproveitamento político da ideia de "sentimento de insegurança" pelos partidos. Também aqui muito se fala e pouco se diz. É que ao contrário do que muitos julgam (e dizem) o aumento do crime, por exemplo, não contribui para o aumento do sentimento de insegurança, ou pelo menos não o faz em maior escala do que a influência que os media exercem sobre o mesmo.

É que o sentimento de insegurança não é algo completamente racional, mas sim uma resposta emocional expressa em comportamentos de defesa.


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publicado por ronin, em 08.09.09 às 14:58link do post | favorito

0,3%, este é o valor que vai marcar os próximos dias, e como dado macro-económico que se preze irá certamente suscitar duplas leituras. De um lado aparecerá algum arauto a dar pulos de alegria a afirmar que a crise passou etc. e tal, ou seja tudo a que temos sido habituados…

Infortunadamente eu não estou desse lado, vejamos é certo que 0,3% representa uma melhoria no crescimento, é certo que é um valor que nos tira da recessão técnica, mas também é certo que este valor traduz um crescimento sustentado?

Lamento muito dize-lo mas penso que não…

Estes 0,3% podem ser explicados por duas componentes: como todos sabemos os meses de verão tradicionalmente significam um aumento da procura interna, isto é um aumento do consumo das famílias a que não é estranho o período de veraneio a que assistimos. Por outro lado surge a componente das exportações, e aqui reside a verdadeira questão: será que assistimos a um crescimento sustentado das exportações? Será que a nossa indústria aproveitou a crise para se renovar e reinventar? Ou este aumento do produto exportado ter-se-á ficado a dever à boa aposta no renovável?

Infelizmente não me parece o caso.

 

 

Outro dos assuntos que marca o dia é certamente o relatório publicado pela OCDE, e os dados nada animadores que apresenta sobre o real estado da educação do nosso pais. O que deveria passar por uma grande aposta nacional e até já foi uma paixão governamental está a seguir um rumo contra natura, a par com a falta de investimento no ensino superior, onde a diferença se situa na casa dos 2000 euros anuais por aluno face à media da OCDE. Continuamos a apostar em cursos cuja única saída é o desemprego, cursos totalmente desfasados da realidade do mundo em que vivemos e cursos que não preparam ninguém para o real mundo globalizado que se vive fora dos campos universitários.

 

Ronin

 


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publicado por MAV, em 08.09.09 às 14:54link do post | favorito

É com todo o gosto que participo na reactivação do Arrochadas. Quem me conhecer de outras casas, saberá com o que pode contar. Quem não conhecer, poderá ir lá ler.

Entretanto, e já que estamos em período eleitoral, fica o objectivo de escrever um post por dia e nada mais... mas, se ninguém diz nada sobre José Sócrates não os cumprir, acredito que, se não o fizer, também a mim não me dirão nada.

Volto já...


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publicado por Pátio das Arrochadas, em 08.09.09 às 00:21link do post | favorito

Nasce aqui um novo espaço de convivência e socialização, onde todos, ou aqueles que vierem por bem, serão sempre bem-vindos e bem recebidos.

Como em qualquer pátio das nossas ruas, aqui juntam-se pessoas que concordam em tudo, onde não poucas vezes, a concordância poderá ser algo que não existe.

Este pátio não tem uma linha ideológica, a não ser o pensamento e o achar de cada um dos participantes, dos convidados, dos leitores.

Para quem conheceu a nossa (de alguns) antiga casa, o "Arrochadas 2.0" saberá com o que pode contar

 

Nos próximos dias, estaremos ainda em "período experimental". Irão entrar mais pessoas, e a coluna aqui do lado direito (sem qualquer conotação política) irá ser preenchida. Por enquanto, leia-nos aqui e/ou no Twitter.

 

Boas arrochadas a todos...

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